domingo, 29 de agosto de 2010

Vende-se a natureza para preservá-la

No início da década de 80, alguns cientistas e produtores de filmes se interessaram cada vez mais em salvar as florestas tropicais úmidas, os recifes de coral e as criaturas que dependem deles. Reportagens e documentários sobre essas maravilhas naturais aumentaram o interesse do público em visitá-las. Pequenas empresas que davam apoio às necessidades dos cientistas e produtores de filme se expandiram para dar conta do afluxo de visitantes com consciência ecológica que queriam fazer turismo.

As viagens ecológicas logo ficaram populares, tornando o ecoturismo o segmento que cresce mais rapidamente no ramo do turismo. De fato, promover as maravilhas da natureza mostrou ser muito lucrativo. A jornalista Martha S. Honey explicou: “Em vários países, o ecoturismo tornou-se rapidamente o segmento que mais arrecada recursos externos, ultrapassando a exportação de bananas na Costa Rica, de café na Tanzânia e no Quênia, e de tecidos e jóias na Índia.”

Assim, o turismo deu um incentivo financeiro valioso na preservação de plantas e animais. Martha Honey observou: “No Quênia, estima-se que devido ao turismo um leão atraia lucros de uns 7 mil dólares por ano e uma manada de elefantes, 610 mil dólares.” Calcula-se que os recifes de coral do Havaí gerem uns 360 milhões de dólares por ano devido ao turismo ecológico.

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